Não é surpresa para ninguém que o Japão, com sua cultura rica e tecnologia avançada, é um destino altamente desejado por estudantes e jovens profissionais. No entanto, uma informação que muitas vezes passa despercebida é o fato de o país exigir um bom desempenho no JLPT, o teste de proficiência em japonês.
Por isso, se você sonha em estudar no Japão, é fundamental entender os requisitos do JLPT e como se preparar adequadamente para alcançar os resultados necessários. Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre o teste e os passos iniciais para iniciar sua jornada rumo ao estudo e trabalho no Japão.
Vamos lá?
O que é o JLPT?
O Japanese-Language Proficiency Test (JLPT) é o principal teste de proficiência em língua japonesa. Criado em 1984 por uma parceria da Fundação Japão e da Organização de Intercâmbios e Serviços Educacionais do Japão, ligadas ao governo local, o exame visa avaliar o conhecimento de japonês de não nativos do idioma.
O JLPT é realizado anualmente por centenas de milhares de pessoas em todo o mundo. Ele é composto por cinco níveis de dificuldade, sendo o N5 o mais básico e o N1 o mais avançado. O exame é aplicado duas vezes por ano, geralmente em julho e dezembro.
No Brasil, o JLPT é administrado pelo Centro Brasileiro de Língua Japonesa (CBLJ), e a previsão para este ano é de que as provas sejam realizadas no dia 7 de julho. Você pode conferir todas as informações pelo site oficial do CBLJ.
Níveis de proficiência avaliados pelo JLPT
O JLPT é dividido em cinco níveis, que vão desde o N5, o mais fácil, até o N1, o mais difícil. Cada nível avalia diferentes habilidades de compreensão e uso do japonês. As escolas de idiomas do Japão geralmente exigem que os alunos tenham certificado N5 – ou 150 horas de estudo de japonês.
Confira como são divididos os níveis do JLPT:
- N5: Compreensão básica. O candidato é capaz de ler e entender frases simples escritas em hiragana, katakana e kanji básico.
- N4: Compreensão básica mais avançada. O candidato pode entender conversas simples do dia a dia e ler textos mais complexos.
- N3: Compreensão intermediária. O candidato pode entender textos e conversas sobre tópicos do cotidiano e expressar-se de forma simples em japonês.
- N2: Compreensão avançada. O candidato é capaz de entender textos complexos e participar de conversas sobre uma variedade de tópicos, incluindo assuntos mais técnicos.
- N1: Fluência quase nativa. O candidato pode entender textos e conversas complexas em japonês e se expressar de forma fluente e natural.
Como dito, cada nível do JLPT representa um marco importante no caminho para a proficiência em japonês e é uma conquista que pode abrir portas para oportunidades acadêmicas e profissionais no Japão e em todo o mundo.
Preparação para o JLPT: o que estudar?
Mas afinal, como se preparar para um teste de proficiência da língua japonesa? Antes de mais nada, é essencial que você conheça o formato do teste. Diferentemente das provas de proficiência em inglês, o teste de japonês foca apenas em duas das quatro habilidades linguísticas: leitura e escuta. Ou seja, as habilidades de fala e escrita não são avaliadas.
O exame é composto inteiramente por questões de múltipla escolha, mas isso não significa que seja fácil. Cada nível do JLPT testa uma ampla variedade de conhecimentos, incluindo:
- Leitura de Kanji (sistema de escrita japonês);
- Uso da Língua;
- Ortografia;
- Retenção de informações;
- Compreensão do contexto e outros conhecimentos.
Portanto, ao se preparar para o JLPT, lembre-se de praticar essas habilidades e se familiarizar com o formato do exame para aumentar suas chances de sucesso.
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